sexta-feira, 6 de maio de 2011

Algures, entre a borraca de abóbora e a merda de galinha, fica a inteligência dos políticos!

.


Ainda e sempre...   as SCUTs

O trânsito na A28 reduziu para 50%, e complica a vida a toda gente:  -automobilistas, empresários e turistas.   O trânsito na A29 reduziu para 40%, e complica a vida a toda a gente:  -automobilistas, empresários e turistas.   O trânsito na A25/A17 reduziu para 30%, e complica a vida a toda a gente:    -automobilistas, empresários e turistas.    Todo o resto do trânsito foi "desviado" para as estradas alternativas, nacionais e camarárias.   Vias que não comportam as brutais cargas de tráfego actuais.
Com um tal acréscimo de tráfego, a estes níveis criminoso quer para as populações quer para o desenvolvimento das regiões envolvidas, os pavimentos destas vias estão a degradar-se a um ritmo nunca visto.  
A maior parte delas havia sido pavimentada há pouco tempo e nisso o Estado e as autarquias gastaram balúrdios.   Agora, e com tal sobrecarga de tráfego, principalmente de pesados, não tarda terão de ser de novo reparadas ou mesmo reconstruídas.   E os 30 milhões de euros que o Estado arrecadou até agora com as portagens destas SCUTs (e os muitos mais que virá a arrecadar) não são mais que puro exercício de demagogia, um tapar do sol com uma peneira e um assalto à carteira de todos os contribuintes (e não só daqueles que as utilizam), pois as verbas arrecadadas não chegarão para reparar as vias nacionais e camarárias que agora se destroem diariamente.
  
30 milhões...   60 milhões...   100 milhões...  ou muitos mais, todos atirados para o buraco da retrete!   Porque se trata de uma receita que vai direitinha para uma degradação que não estava prevista.   E, como sempre, ninguém será responsabilizado!  
E é grande a azáfama actual de colocação dos mamarrachos dos pórticos nas A25A24, A23 e A22.   A manter-se o mesmo critério de taxas exorbitantes, preparem-se as populações e as autarquias das respectivas vias alternativas para a degradação das suas vidas e dos seus bolsos.   E para um brutal decréscimo no seu (já parco) desenvolvimento empresarial e turístico.

Algures, entre a borraca de abóbora e a merda de galinha, situa-se a massa cinzenta dos políticos e afins deste País, já que bastaria que o valor das referidas portagens descesse para metade para que o trânsito se não desviasse em tão grandes proporções.   O Estado até poderia arrecadar o mesmo, mas não iria ter de o gastar mais tarde nas reparações de vias que nunca foram projectadas nem construídas para tão grande intensidade de tráfego.
Bastava, senhores políticos da treta, ter dois dedos de testa e uma máquina de calcular...   não mais!   Mas isto não interessa, porque o que é preciso é manter a mama dos construtores amigalhaços do partido.   Se não mesmo a deles própria...

.

Sem comentários: