domingo, 3 de abril de 2011

A mentira muitas vezes repetida, torna-se verdade - governo PS-Sócrates

.



Esta gente não tem vergonha!

A correcção (do défice) pelo Eurostat confirma que estamos perante a maior série de mentiras da III República, camufladas por um excelente "marketeer".   O problema é que o "marketeer" se esqueceu de que não se pode enganar toda a gente...  durante muito tempo.   Porque a mentira tem perna curta.

 Nada disto seria muito grave se as consequências da falta de vergonha prejudicassem apenas o primeiro-ministro e o partido do Governo.   Mas prejudicam o País:   vamos viver muito pior nos próximos quatro anos porque o Governo não teve coragem de apertar o cinto logo no início de 2010.

Tendo em conta este chorrilho de mentiras, vale a pena exigir à Comissão (com permissão da sra. Merkel) que divulgue o que apurou na visita a Portugal.  

Vai fazer mal à nossa reputação?   Pior do que já está, é difícil.   Porque mais vale contar a verdade toda, do que prolongar as dúvidas sobre o real estado das contas públicas.   O PEC IV não apareceu por acaso...   

(Camilo Lourenço, Negócios Online)


Crise política é "golpe" de Sócrates para se vitimizar


O sociólogo António Barreto afirmou que a demissão do Governo foi um "golpe" do primeiro-ministro para provocar eleições, vitimizar-se e que aumenta as dificuldades para Portugal se financiar nos mercados.

"Estamos a pedir em más condições, depois de um golpe de Sócrates que provocou eleições para tentar continuar no deslize e no agravamento em que estávamos", afirmou Barreto, que preside à Fundação Francisco Manuel dos Santos, em declarações à agência Lusa, à margem do lançamento do livro de Vítor Bento, "Economia, Moral e Política".

António Barreto acrescentou ainda que o momento actual do país "corresponde à ideia do primeiro-ministro, de provocar uma crise na qual ele possa, eventualmente, passar por vítima".
O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos acusou ainda José Sócrates de "caluniar" as entidades internacionais "a quem pede ajuda" e de "caluniar os credores" depois de pedir empréstimos. "Esta duplicidade é um péssimo sinal para o exterior", acrescentou, referindo que se Portugal tivesse pedido ajuda externa há mais de um ano, teria estado em melhores condições para o fazer, e em melhores condições para cumprir eventuais programas de reformas económicas.   (Notícia DN)

.

Sem comentários: